terça-feira, 20 de novembro de 2012

Saga Crepúsculo




Tenho uma queda por sagas. Gosto de entretenimento que perdura por anos, que se reinventa, que explora sentimentos, descobre segredos, vasculha cidades. Daí também vem minha paixão por seriados, com temporadas repletas de episódios e personagens que te dão tempo para que os entenda e sinta que eles fazem parte da sua vida. Claro que tudo que dura mais do que algumas horas também dói mais quando chega ao final.
Sendo assim, venho hoje me redimir por nunca ter escrito nada sobre a saga Crepúsculo neste blog. Mesmo não sendo o tipo de filme que eu gosto, nem de personagens (vampiros são bizarros), não consegui ficar longe da febre causada por este fenômeno.
Comecei assistindo ao primeiro filme, Crepúsculo, e logo me apaixonei pelo jeitinho charmoso de Edward. Depois decidi ler os livros, que foram devorados em poucos dias. Daí veio Lua Nova (o livro que mais gostei), Eclipse (provavelmente o melhor filme entre os cinco), e Amanhecer dividido em duas partes, o qual estreou seu derradeiro capitulo nos cinemas este mês.

 "Quando a vida oferece um sonho muito além de todas as expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim."

Experimentei diversas sensações durante este caminho, entre momentos de amor e ódio, ri de cenas mal feitas, prendi a respiração em cenas de tensão, torci pelos vampiros bons versus os vampiros ruins, me irritei com a instabilidade da personagem principal e, espantosamente, nunca tive dúvidas sobre Jacob ou Edward (#TeamEdward!). Li os livros que a Bella leu, pesquisei no Google Earth sobre Volterra e Forks, e organizei grupos de amigas para irmos ao cinema juntas suspirar pela história de amor mais melosa e desejada dos últimos tempos.
Sim, segui todos os passo de alguém que acompanhou esta saga de quatro livros, cinco filmes e zilhões de dólares em todo o mundo em bilheteria, produtos licenciados, venda de livros, revistas, e tudo mais que estampava o rosto de um dos protagonistas da série.


Entre altos e baixos, acho que a saga Crepúsculo mais acertou do que errou. Fez direitinho o papel de levar seus espectadores a sonhar com um mundo fantástico, a querer viver uma grande história de amor.
Da transformação de uma garota desajustada não apenas em uma esposa, mas sim em uma mulher forte e guerreira, do garoto bad boy que na verdade pode ser um bom líder e amigo, e do rapaz que se isola por ser diferente, mas que no final não consegue escapar do amor e das transformações que este sentimento traz.


Sobre Amanhecer especificamente, assumo que é o livro que menos gosto. Toda a história da gravidez da Bella, do imprinting de Jacob e de uma criança estranha é difícil de digerir, no entanto, ainda é mais fácil no livro do que nas cenas expostas na telona.
Em compensação, a guerra fria que não passa de conversa fiada do livro, ganhou no filme uma leve adaptação e gerou a emoção necessária para arrancar gritos de surpresas dos espectadores e gente prendendo a respiração na cadeira do cinema. Achei a mudança digna e não alterou em nada a ideia principal da história, apenas apimentou.
Por fim, gostei muito da cena de créditos da abertura, meio Twin Peaks. E também dos créditos finais ao som de A Thousand Years com Christina Perri, mostrando o nome e a imagem de cada um que passou pela saga. Um jeito simples da permitir aos fãs dar adeus aos personagens e também à saga que, apesar dos pesares, fez história.

Um comentário:

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