Pensa em uma criança feliz? Sim, essa era eu ao entrar e ao
sair da sessão de Os Vingadores.
Assim como muitos fãs de super-heróis, eu estava contando os meses, semanas e
dias até a estreia do longa. Com muito medo de ser decepcionada, o que não
aconteceu (lágrimas de felicidade!).
“Havia uma ideia de
reunir um grupo de pessoas notáveis. Então, quando precisássemos deles, eles
poderiam travar as batalhas que nós nunca poderíamos” (Nick Fury)
Como esperado, Os Vingadores
é do tipo que agrada a diferentes públicos e diferentes idades. Já vi crianças
correndo por ai com suas fantasias e álbuns de figurinhas do filme, assim como
ouvi gente entendida de cinema adorando o longa. O sucesso é tanto que todos os
recordes de bilheteria já foram quebrados com o martelinho de Thor em
todo o mundo. O retorno rápido só fez com que a Disney confirmasse a sequência
do filme, assim como de suas franquias individuais de heróis Marvelianos
(oriundos da Marvel, segundo meu dialeto próprio).
Outra boa notícia, na verdade boato, é que talvez Viúva Negra
(vivida pela Scarlett Diva Johansson) e Nick Fury (Samuel L Jackson) também
ganhem filmes solo. Ou seja, muitos heróis e heroínas com uniformes ainda vão bombar
nos cartazes dos cinemas, assim como neste blog que vos fala.
“Nós não somos um
time. Somos uma bomba-relógio!” (Bruce Banner/Hulk)
Voltando para Os
Vingadores, o ponto forte do longa definitivamente ficou por conta do
roteiro. Joss Whedon, roteirista e diretor do filme, foi uma aposta meio
surreal em minha humilde opinião para assumir uma produção deste porte, porém
Whedon mandou bem e sambou na minha cara. O roteiro é engraçado, explora bem
cada personagem, uniu com primor pontos de cada filme em um só, e ainda deixou
uma brecha sensacional para a sequência.
Só achei chata, mas entendo que são necessárias, as famosas cenas de lutinhas que rolam antes da ação de verdade. Como a
cena em que Thor
aparece e confronta o Homem de Ferro... so boring. Em contrapartida, a briga de
egos e as discussões entre os heróis, e a ação final para, claro, dar aos heróis
comandados pelo Capitão América o direito de salvar o mundo, foram pontos altos
do filme. (Aliás, pausa dramática para mais um americano salvando o mundo de alienígenas,
já me conformei que será sempre assim).
“O que eu devo temer?”
(Loki)
“Os Vingadores. É como
nós nos chamamos, somos mais ou menos um time. Tipo ‘os maiores heróis da Terra’”
(Tony Stark/Homem de Ferro)
E, como dito anteriormente, assistir Os Vingadores sem ver os filmes anteriores é como ver um episódio
de Lost da sexta temporada e tentar
entender tudo que rolou antes. Thor, Homem de Ferro, Capitão América e O Incrível Hulk
tiveram detalhes e personagens mesclados em Os
Vingadores de uma maneira complementar. Aliás, os filmes
anteriores já davam pistas que uma união poderia surgir em breve. Por exemplo, o
querido agente Phil Coulson (Clark Gregg), que já havia dado as caras nos dois Homem de Ferro e também em Thor, aparece como um importante
personagem em Os Vingadores, um dos
principais elos entre os heróis. Quem também aparece é o Gavião Arqueiro (Jeremy
Renner) e o professor Erik Selvig (Stellan Skarsgård), que haviam aparecido em Thor. Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) de Homem de Ferro também deu o ar da graça.
E, por fim, Nick Fury, o agente-mor da SHIELD, que já apareceu de alguma
maneira em todos os outros filmes das franquias,exceto em O
Incrível Hulk.
Falando nele, Hulk foi o que deu problema antes das gravações
e acabou se tornando uma das melhores partes do filme. Como sabemos, O Incrível Hulk, lançado em 2008, trazia
Edward Norton no papel principal, porém ele não foi escalado para Os Vingadores e a Marvel o substituiu
pelo não menos incrível Mark Rufalo.
Nunca fui fã do grande monstro verde e nervoso que o Hulk é,
mas, querido Mark Rufalo, você ganhou meu coração e agora meus elogios. O ator
tem todo aquele tom meio louco, meio estou me contendo para não te matar, que o
Hulk merece. Parecido com professores de universidade com cara de psicopata,
sabe? Assim sendo, ele protagoniza algumas das melhores cenas da produção.
Quem brilhou junto com ele foi, para variar, Robert Downey
Jr como o Homem de Ferro. O papel e a armadura nasceram para ele.
“Quão desesperado você está para chamar tantas criaturas
perdidas como estas para defendê-los” (Loki)
O ponto de partida da história se dá com a bendita pedra Tesseract (que segundo meu amigo Tavs não é uma pedra, e sim um cubo com uma quarta dimensão, sejá lá o que isso significa),
apresentada em Thor e em Capitão América. Tudo
começa com Loki (Tom Hiddleston), vilão absoluto, já conhecido como irmão
malvado e estranho de Thor. Ele rouba a pedra para criar um portal, por onde um
exército alienígena pretende entrar para dominar a Terra. Para lidar com esse
probleminha intergaláctico, a iniciativa Os
Vingadores tem o seu start e o agente Nick Fury reúne seus melhores heróis
e agentes para deter Loki.
Assisti ao filme em 3D, achei divertido. E não tirei nenhuma
lição de moral do longa, só me diverti genuinamente, como uma criança feliz que
acredita em super-heróis e fazia o possível para aproveitar cada minuto das
longas e quase imperceptíveis 2h20 do filme.
Enquanto esperamos o segundo filme, que só chega em 2015 (!), pretendo retomar meu antigo namoro com histórias em quadrinhos. Queria ler algo da Viúva Negra e do Arqueiro. Alguém ai indica algo?
Enquanto esperamos o segundo filme, que só chega em 2015 (!), pretendo retomar meu antigo namoro com histórias em quadrinhos. Queria ler algo da Viúva Negra e do Arqueiro. Alguém ai indica algo?
Foto linda, só pra fechar bem o texto!
Olá Raquel!
ResponderExcluirAdorei seu blog.
O texto é ótimo.
Você manda super bem na crítica.
Também tenho um blog sobre cinema.
Assim que der dá uma passada lá: www.seeusfossefilmar.blogspot.com
Vou adorar receber sua visita. :)
Acabei de conhecer seu blog e gostei muito. Principalmente o seu jeito de escrever. Coloquei nos meus favoritos e vou lendo devagar os textos mais antigos. Até mais!
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