Cabeça preparada e lá estava eu, vendo um dos filmes mais doidos que eu já vi do diretor espanhol. Resumidamente, A Pele Que Hábito foi inspirado em um livro francês chamado Tarântula, e conta a história de um cirurgião plástico em meio a uma experiência científica para criar a pele perfeita, geneticamente modificada, que seria melhor e mais resistente. Ao lado dessa história, descobrimos o trauma do médico em relação a perda de sua mulher, e a possibilidade de estar tentando recriá-la em uma paciente que vive em cativeiro em sua casa/clínica. E, sério, essa é a parte normal do filme. O desenrolar da história trás mais alguns personagens, uma família cheia de problemas, e um desfecho surpreendente.
O filme ainda está em cartaz em algumas cidades, então se tiver planos de ir ao cinema, vá logo ver A Pele Que Habito, antes que saia das salas.
Aproveitando o tema, gostaria de listar aqui mais três filmes do diretor que são meus favoritos.
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A lindíssima Penélope Cruz, e atriz favorita do diretor, estrela este longa que gira em volta da história de mulheres de diferentes idades, com diferentes histórias, e que dividem o fato de serem da mesma família ou apenas amigas de bairro. Gosto da sensibilidade que ele trata as relações entre mães e filhas, e também a simplicidade de lendas e tradições espanholas ainda muito assimiladas por pessoas no país.
Tudo sobre minha mãe
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Ao contrário dos filmes acima, neste os principais são dois homens, amigos, e que compartilham o fato de que as garotas que gostam estão em coma. Vi o filme há muitos anos e não lembro totalmente da história, mas sei que sai com a mesmo incômodo e surpresa que tive ao ver A Pele Que Habito, então, vale recomendar também.
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