domingo, 17 de junho de 2012

Chateada com a Branca de Neve



Contos de fada estão na moda. E não mais como exclusividade das crianças. Como falamos aqui há algum tempo, séries e filmes explorando a temática foram lançados e muitos outros ainda estão no forno para estrear no ano que vem. Enquanto isso, ficamos com a invasão de Brancas de Neve. A personagem amiga de sete anões é não só a mais bela como também é a mais popular. Na TV ela bomba na série Once Upon a Time. Já nos cinemas, ela estrelou há pouco tempo a comédia Espelho, Espelho Meu, com Lily Collins no papel da princesa e Julia Roberts como a Rainha Má. E agora estampa novamente os cartazes com o mais esperado lançamento do clássico, a superprodução A Branca de Neve e o Caçador.
Depois de muitos trailers, propagandas e a expectativa de um grande elenco com uma experiente equipe por trás das câmeras, o filme estreou este mês. A espera foi longa e o resultado decepcionante. Com o tempo você aprende que colocar expectativa demais em algo vai, com certeza, machucar seu pobre coração. E eu sai do cinema com essa sensação, #chatiada e com um leve sono.

Charlize é a Rainha Má mais linda e mais desequilibrada do reino 

Antes de falar tudo que não gostei no filme, vou dar o braço a torcer pelas coisas boas. Ele é esteticamente muito bonito. Efeitos lindíssimos, cenários impecáveis e um figurino de babar. Os atores estão muito bem, principalmente Charlize Theron, que encarnou com maestria Ravenna, a Bruxa Má completamente louca e obcecada por beleza. Chris Hemsworth também encaixou bem no papel de caçador brutamontes. E Kristen Stewart, a Branca de Neve, emplacou aos 45 do segundo tempo, quando quase no final do filme mostrou a que veio.
Fora isso, não espere mais nada. A história não sai muito do básico já conhecido. Os diálogos são fracos. E a trilha sonora pessimamente mal utilizada, o que a tornou em vários momentos irritante.
Muitas cenas são desnecessárias, como as de Ravenna no palácio fazendo cara de má sem propósito, ou do bosque das fadas, que para ser mais brega só faltou uma apresentadora loira de programa infantil no meio das árvores cantando.
Não me emocionei, não dei risada, não chorei, não perdi o fôlego de ansiedade, nem nada. Sem emoções, o longa deixa a desejar e fica perdido entre os estilos. Não é romance, não é drama, e por vezes pareceu uma aventura.
Na verdade, até cansei de falar sobre o filme... Só vá ao cinema se for fã de um dos atores principais e gostar muito de efeitos especiais. Fora isso, fique em casa vendo TV que vai dar no mesmo. 

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