segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Nem memória afetiva salva ‘As Tartarugas Ninjas’
(Resenha publicada no site de VEJA)
Os adultos que possuem boas lembranças dos filmes e desenhos de televisão protagonizados por Leonardo, Donatello, Raphael e Michelangelo, tartarugas treinadas em artes marciais pelo rato Mestre Splinter nos esgotos de Nova York, devem diminuir (e muito) as expectativas em relação à superprodução As Tartarugas Ninjas.
A lista de problemas do longa é comparável ao tamanho do orçamento, de exorbitantes 125 milhões de dólares. Porém, a principal falha está no roteiro perdido, que tenta falar com adolescentes e com os adultos nostálgicos ao mesmo tempo, mas erra ambos os alvos. Previsível, o texto subestima o público e se leva muito a sério para um filme com animais falantes. As risadas são raras. Já as cenas exageradas de ação, uma atrás da outra, são garantidas, e também tediosas.
Produzido pelo cineasta Michael Bay (Transformers), estrelado por Megan Fox (também deTransformers) e dirigido por Jonathan Liebesman (Fúria de Titãs 2), o filme demora a se desenvolver e foca muito mais na beleza e sensualidade da atriz principal do que nas tartarugas em si, que acabam perdendo o protagonismo. Uma pena, já que é o quarteto mutante — apesar da aparência assustadora, com braços de fisiculturistas — que proporciona algumas das poucas boas cenas do longa. (Leia crítica completa aqui)
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