sábado, 23 de agosto de 2014

Scarlett Johansson + nudez + terror + alienígenas...


Entre as muitas artes dominadas pelo cineasta Jonathan Glazer (dos controversos Sexy Beast Reencarnação) está a estranha proeza de incomodar os sentidos do espectador ao mesmo tempo em que os cativa, prendendo-os na cadeira até a última cena. Tal habilidade é usada sem parcimônias em Sob a Pele, terceiro longa do diretor britânico.
Conhecido também como o filme em que a atriz Scarlett Johansson aparece completamente nua, poupando trabalho a jovens com mentes férteis e tempo disponível para brincar no Photoshop, a produção abusa de uma trilha sonora estridente – típica de uma ficção científica, mas potencializada –, além de cenas amplas que mudam bruscamente entre a total escuridão para uma claridade ofuscante. Os primeiros minutos são orquestrados com uma grande quantidade destes recursos. Como se o diretor precisasse antes “afinar” sua plateia, para depois começar a trama.


Adaptação do livro de mesmo nome do escritor holandês Michel Faber, o roteiro narra a história de alienígenas que matam humanos para, provavelmente, comê-los. Nas primeiras cenas, Scarlett recebe a ajuda de um motoqueiro suspeito e aparece (já nua) roubando a roupa de uma mulher imobilizada.  
Com uma calça jeans justa, casaco de pele e batom predatório, Scarlett sai pelas ruas da Escócia caçando homens, literalmente. A única regra que segue é escolher os solitários, de quem ninguém sentirá falta. Após uma rápida entrevista e o flerte fatal que poucos seres no mundo seriam capazes de recusar, a personagem sem nome leva sua presa para uma casa, onde ela é sucumbida por um pântano negro. (Leia resenha completa no site de VEJA - clique aqui)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você também vai gostar de...