Durante uma festa no castelo para celebrar o nascimento da princesa Aurora, nobres, plebeus e três fadas coloridas testemunham a entrada triunfal de Malévola, a rainha do mal. Com a fala carregada de sarcasmo, ela demonstra sua indignação por não ter sido convidada para a cerimônia. Apesar da situação desagradável, ela decide dar um “presente” para o bebê real: uma maldição irrevogável. Aos 16 anos de idade, Aurora espetará o dedo em uma roca de fiar e cairá em um sono profundo, que só poderá ser quebrado com o beijo de um verdadeiro amor.
A cena acontece na animação da Disney, lançada em 1959, e é replicada com fidelidade em Malévola. Angelina Jolie é a encarregada do papel da vilã, considerada, na escala da maldade, uma das piores dos contos de fadas.
O cineasta Robert Stromberg é quem assina a direção — a primeira de sua carreira. Seu currículo é robusto quando o assunto é direção de arte e efeitos visuais. Entre seus principais trabalhos estão As Aventuras de Pi (2012), Jogos Vorazes (2012), Alice no País das Maravilhas (2010) e Avatar (2009), os dois últimos lhe renderam duas estatuetas no Oscar na categoria de direção de arte.
Como era de se esperar, Stromberg teria músculos suficientes para produzir belíssimas cenas em Malévola. Apesar do espetáculo estético garantido, o diretor não conseguiu conduzir com a mesma força o roteiro do filme. As excelentes atuações de Angelina e da crescida princesa Aurora (Elle Fanning) se perdem na montagem, que altera com cortes bruscos as fases vividas pela vilã, o que prejudica a empatia com o público. (Leia resenha completa no site de VEJA - clique aqui)
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