segunda-feira, 9 de maio de 2011

Thor, seu lindo


Desde que as filmagens de Thor foram anunciadas, meu coraçãozinho cinematográfico já deu um pulo de alegria e cruzou os dedinhos em sinal de ansiedade. Mais de um ano depois, o longa acaba de chegar aos cinemas e valeu os muitos minuto de espera.

O filme conta a história do famoso deus da mitologia nórdica, Thor, o deus do trovão. Sua arma-barra-símbolo é o martelo Mjôlnir, poderoso e indestrutível. O mito foi adaptado pela Marvel para os quadrinhos, e para a sorte dos que lêem poucas HQs, ganhou a releitura para o cinema.
Na versão cinematográfica, que é mais próxima dos quadrinhos do que da mitologia propriamente dita, Thor é banido de seu reino pelo próprio pai que precisa ensinar ao rapaz o poder de suas decisões. O forte deus loiro (e belissimamente representado pelo ator Chris Hemsworth) cai de paraquedas na Terra e é encontrado por um trio de cientistas liderados pela mortal Jane (vivida por ninguém menos que Natalie Portman).


Não quero entrar aqui na história de Thor, se a adaptação não foi fiel, e blá-blá-blá. Decidi esquecer a base teórica e me jogar na prática. A experiência de sentar no cinema com um grupo de amigos e sentir o filme como a obra que é.
Então, resumindo, nem tudo que vi ali me fez feliz. Algumas partes da história foram mal aproveitadas, e parece que tentaram resumir em duas horas uma história que caberia em três. Mas fora isso sai 95% feliz do cinema. Sendo assim, ele vale ser visto por diversos pontos. Para começar, esta cheio de belas filosofias, frases de efeitos e lições de moral dignas de um filme de super-herói. Mesmo não sendo em sua origem originalíssima um super-herói, Thor tem todas as características de um. Ele mescla defeitos como o orgulho exacerbado, com músculos definidos, um bom coração e a um inabalável senso de justiça. Sua vontade é salvar seu povo, sua família, e seu próprio caminho.
A história de amor é fofa, mas não arrebata muitos corações, por incrível que pareça faltou um pouco de química entre os dois atores que são lindos, mas não combinam em cena. Já o elenco de apoio segura bem a história com um vilão daqueles que nos deixa no limiar da compaixão e da raiva, com o grupo de amigos guerreiros de Thor muito bem caracterizados, e também pela personagem cômica, Darcy, amiga de Jane e que tem boas falas, principalmente ao chamar o martelo de Thor, Mjôlnir, de “minou minou”.
Por fim, como boa parte das superproduções, supermilionárias, Thor tem belíssimos efeitos visuais e aquela carinha de filme adaptado de história em quadrinho da Marvel que não tem como não amar. Lindo, lindo e lindo.
Com saldo positivo, o filme não é perfeito, mas se nem um deus nórdico é... que dirá a indústria cinematográfica.

2 comentários:

  1. Ae Rachel! Filmão! Assistiu à cena extra depois de (todos) os créditos? ...E muitos easter-eggs de ligações com os filmes do Homem de Ferro, Hulk, Capitão América e Vingadores.... Ah, em iMax ficou bem bkn! - um adendo: viu que o diretor é o mesmo q dirigiu Shakespeare Apaixonado (e se nao me engado Hamlet tb...)?

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  2. Michael Carvalho Silva23 de julho de 2014 às 21:03

    Ví esse filme lindo e espetacular do Thor no cinema e me apaixonei. Chris Hemsworth está formidável e irresistível como o deus nórdico Thor e a belíssima Natalie Portman no papel de sua namorada Jane Foster é simplesmente maravilhosa assim como o próprio Chris Hemsworth.

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