terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Top 5 musicais

Primeiramente, gostaria de pedir perdão pela ausência no blog por tanto tempo. Mas além de estar trabalhando muito, tirei um tempo off e tive o prazer de rever alguns filmes e também de realizar um sonho antigo: assistir a espetáculos na Broadway.Ao riscar um dos itens da minha lista de coisas-para-fazer-antes-de-morrer, decidi levantar uma lista dos melhores musicais modernos na minha humilde opinião. Deixo aberto para quem quiser fazer sua própria lista nos comentários.


5 – Across the Universe

“All you need is Love”

Sei que posso levar algumas pedradas começando assim minha lista. Mas eu acho este filme encantador! Talvez por usar as ótimas músicas dos Beatles, ser repleto de referências que a maioria das pessoas nem percebe, ou por ter uma ambientação lindíssima, com cenários e figurinos de babar, Across the Universe merece ser visto, por isso meu voto de confiança.A história se passa na década de 1960 e mescla romance, a guerra do Vietnã e a busca pela paz de jovens que tentam mudar o mundo. Jim Sturgess (Jude) e Evan Rachel Wood (Lucy) como o casal principal estão lindíssimos, sem falar das participações especiais, como Bono e Salma Hayek. Também me agrada as várias cenas que misturam live action com animação. Tem que ter muito bom gosto para conseguir fazer esse tipo de mix, sem ficar brega. Parabéns para a diretora Julie Taymor.




4 – Mary Poppins

“Mary Poppins, praticamente perfeita em todas as maneiras”

Quem depois de assistir Mary Poppins não pegou o guarda-chuva do pai e tentou sair voando com ele? Ou ficou dois dias seguidos cantando "supercalifragilisticexpialidocious"? Personagem mais querida de várias infâncias, desde 1964 quando o filme foi lançado, até hoje, Mary Poppins é a babá que toda criança gostaria de ter. O roteiro foi baseado no livro que leva o mesmo nome e apresenta esta babá fora dos padrões. Firme e direta, mas com muita doçura e magia, ela consegue conquistar sem ser a mocinha boba e indefesa de filmes de época. Ela modifica a rotina de uma família inglesa, que tem um pai rígido, e que espera criar os filhos sob os mesmos métodos de quem treina um cachorro mal-criado. O papel principal é vivido por Julie Andrews e o melhor-amigo Bert fica com o também excelente Dick Van Dyke. O filme recebeu 13 indicações ao Oscar e levou 5. Quarenta anos depois, em 2004, o longa ganhou uma adaptação para o teatro, a qual eu tive o prazer de assistir em Nova York este ano. E mesmo com a mudança de linguagens, a peça não perde em nada para o filme. Tudo muito, muito bom!




3 – Chicago

Este julgamento... o mundo todo... tudo isso... é show business
(Billy Flynn, personagem de Richard Gere)

Esse, ao contrário de Mary Poppins, surgiu primeiro no teatro e depois foi adaptado para o cinema. E não sei se foi o dia que fui ao espetáculo, mas achei que a peça não chega aos pés da incrível produção cinematográfica. A história fica em torno das assassinas Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) e Roxy Heart (Renée Zellweger), uma é vedete profissional, a outra sonha em ser. Durante a passagem pela cadeia, o filme desenrola sentimentos como ciúme, raiva e o desejo pela fama, tudo feito com pouquíssimas roupas e uma trilha sonora excelente. Como não acho possível escolher um dos musicais de Chicago como meu favorito, fico com dois: o tango das assassinas, que apresenta porque cada garota está presa; e a coletiva de imprensa de Roxie, com a canção We Both Reached for the Gun. Chicago ganhou 6 prêmios no Oscar, inclusive o de melhor filme, que, na época, não era dado para um musical há 34 anos. Divisor de águas.




2 – De-Lovely

“História de duas pessoas que exigiram demais uma da outra”

Antes de assistir De-Lovely, admito que não era das maiores fãs do músico Cole Porter, mas depois fica difícil não ser. O filme me ganhou pela linguagem adotada para fazer uma cinebiografia, sem que parecesse um documentário, mas dando espaço para reflexões e um quase depoimento. A montagem começa com Cole Porter (vivido por Kevin Kline) velho, assistindo ao ensaio do que seria uma peça sobre sua vida. Do palco saem as histórias que de repente são ambientadas na mente do cantor, e ele revive cada escolha, erro, acerto, glória e fracasso, como quem realmente “vê a vida passar diante de seus olhos”. O foco da história se fixa no complicado casamento de Cole com Linda Porter, pois o que fica claro é que, mesmo sendo homossexual, Cole amava a esposa. Romance complicado a parte, os musicais são excelentes já pelo principio de que são as canções de um dos maiores músicos da história, e também porque são interpretadas por grandes nomes como Alanis Morissette, Elvis Costello, Diana Krall, Natalie Cole, entre outros.

Clique no link para ver o trailer: De-Lovely: Vida e Amores de cole Porter


1 – Moulin Rouge

 “Eu acredito na verdade, na liberdade, e acima de todas as coisas, no amor”

Ambientado no famoso cabaré francês que leva o mesmo nome do filme, Moulin Rouge leva o primeiro lugar por ser o responsável de fazer nascer em mim o amor pelo cinema. É perfeita a combinação de cenários, efeitos, figurinos superelaborados, maquiagem teatral e musicas modernas, contando uma história de amor que se passa no final do século 19. Sem falar que a história de amor pode ser das mais batidas, mas o diretor não deixa o clímax cair, mesmo o final sendo revelado nos primeiros minutos do filme. E essa história é focada em Satine (vivida por Nicole Kidman) e Christian (Ewan McGregor), uma prostituta em busca da fama e um escritor pobretão em busca do grande amor da vida. Dirigido por Baz Luhrmann, o filme fecha a trilogia da cortina vermelha, que conta outras histórias de amor. A primeira é Vem Dançar Comigo, e a segunda é a adaptação moderna de Romeu + Julieta, com Leonardo DiCaprio. Que também são recomendáveis, assim como todos os filmes dirigidos por Baz. Sim, estou pensando em abrir um fã-clube.

Um comentário:

  1. Cade Evita, hein? ;)
    Fiquei com vontade de assistir All you need is Love. Não conhecia.
    Bjs

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